Confira o site do Instituto Bairral com foco no combate à depressão
Patologia em Foco: Depressão
A depressão é um transtorno do humor grave e frequente. É uma doença que necessita ser identificada, diagnosticada e tratada; não é um problema de caráter, falta de vontade ou indolência. É uma doença com sintomas físicos e psíquicos bastante claros e intensos que ocorrem sem que haja um motivo desencadeante.
A tristeza é um sentimento humano normal decorrente de uma frustração, perda ou fracasso, que não compromete a capacidade de raciocinar e desempenhar as atividades diárias normais, como ocorre na depressão.
Podemos dizer que a depressão é uma “tristeza patológica”.
Sintomas da depressão:
Humor deprimido;
Perda de interesse e prazer em quase tudo;
Fadiga ou perda de energia (cansaço);
Alterações do apetite e do peso (para mais ou para menos);
Sonolência ou insônia;
Agitação ou retardo psicomotor;
Baixa autoestima e culpa;
Dificuldade de concentração;
Dificuldades sociais e no trabalho;
Irritabilidade;
Idéias de suicídio;
Diminuição da libido (apetite sexual).
A depressão acomete cerca de 10 – 15% da população. É duas vezes mais frequente em mulheres. Inicia-se dos 20 aos 40 anos.
Fatores genéticos e familiares aumentam a ocorrência em até 3 vezes. Pessoas separadas ou divorciadas apresentam índices maiores de depressão.
Tratamento:
Existem vários tratamentos para a depressão.
O esquema mais eficaz é associar antidepressivos e psicoterapia.
Outra possibilidade é associar eletroconvulsoterapia com antidepressivos (eficaz em pacientes suicidas).
Consequências de NÃO tratar a depressão:
Suicídios (30 a 35 mil por ano);
Acidentes fatais;
Diminuição da imunidade (infecções, câncer);
Infarto do miocárdio (4 vezes mais frequente);
Perda de emprego;
Abuso de drogas;
Morte precoce.
No Instituto Bairral, o tratamento dos pacientes deprimidos é feito através do SUS, convênios e particular (setores: Vivenda e Mirante), por equipe multiprofissional.
O Instituto possui serviço de ECT – Eletroconvulsoterapia com anestesista e agendamento telefônico.
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Autor:
Dr. Marcos Lee Citti M.D.
Especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria